Manuel António Vilela apoiou o General Humberto Delgado a Presidente da República de Portugal

General Humberto Delgado

Tal e qual como o meu pai Joaquim Domingos Monteiro me disse uma vez, apoiou o General Humberto Delgado na sua candidatura para Presidente da República no Estado Novo. Estava na mesa de candidatura à direita de Humberto Delgado ... encontrei-o pelas pistas do meu pai e pela única foto que tenho do meu avô dada pelo meu tio Manuel José. Ver a foto da cancidatura em 1958 AQUI.

O mais importante naquela altura depois da Segunda Grande Guerra era a Democracia, depois da Segunda Guerra os países que tinham colónias separam-se delas, a Commonwealth aumentou e substituiu o Império Britânico, pediam a Salazar a independẽncia das colónias. Portugal tinha entrado na ONU e na NATO depois de obrigado a esquecer todo o tipo de cultura fascistas ... menos os direitos humanos e mesmo até a falta de liberdade. Quando Portugal entra na Guerra Colonial não teve apoio na ONU.

O meu avô como monárquico constitucional e apoiante  de D.Manuel II, não deixou e ser monárquico mas sabia o que era a democracia, ao ponto de ter uma carta do Presidente dos E.U.A. a agradecer os serviços prestados a estes. Era democrata e como tal se era maçon não me admiraria ... regular ou irregular, não existia um único em Portugal que fosse a favor da ditadura, excepto o General Carmona que todos sabiam ser maçon assumido do G.O.L.U.
Se a Maçonaria foi proíbida em 1935, com o assalto ao Grémio Lusitano e a sede passar a ser a Mocidade Portuguesa porque razão o Sr.Presidente da República General Oscar Carmona assumia que era maçon de uma organização proíbida ?

Manuel António Vilela
(Foto de família)

Para um míudo de 15 anos de idade, eu, foram bons exemplos de família que me deixaram, estava a entrar no Corpo Nacional de Escutas e era altura dos heróis, bandas de rock e ideais. Código de Honra da família jurado por mim ao meu pai, os escuteiros e a política que começava a aparecer com a cartilha errada.

RM